domingo, 4 de outubro de 2009





Sou anônimo,

das noites frias,

de ventos gélidos.

Hóspede sem posse.

Acabado de chegar,

que faz o nome habitável,

na ternura de amar.

Não chego de mãos vazias.

Trago os prazeres do silêncio,

em saber-me ser inocente,

no instante do próprio amor.

E faço meu retorno,

gritando pelo seu nome.

Quero começar tudo de novo,

entregar-me em segredo ...

E sem desvios, em se dizer:

"meu bem, como te amo ..."
(Paulo Silvoski)

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