das noites frias,
de ventos gélidos.
Hóspede sem posse.
Acabado de chegar,
que faz o nome habitável,
na ternura de amar.
Não chego de mãos vazias.
Trago os prazeres do silêncio,
em saber-me ser inocente,
no instante do próprio amor.
E faço meu retorno,
gritando pelo seu nome.
Quero começar tudo de novo,
entregar-me em segredo ...
E sem desvios, em se dizer:
"meu bem, como te amo ..."
(Paulo Silvoski)
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